quimeras alagaram meu peito
cioso de refúgios mansos
na vastidão oceânica da vontade
feita de marés ociosas
que se demoram na alma
atada a estultos desencantos
trajada de silêncios
depus descerrada
minha caixa de Pandora
e meus passos soaram
a vórtices serenados
por auras de assombro
só tarde demais
entrevi minha ânfora
vagando nas asas cavas
dessa doce inocência
enlodada de um ímpeto
franzino que esvaeceu
desatei a tua mão
perdi -me de ti
alexandra, junho, 2009
7 comentários:
A vida é uma caixa de pandora, uma vez aberta tudo pode acontecer...
Escreveste um lindo poema!
beijo e ótimo domingo
Gosto... como sempre, minha amiga. A vida é assim... tem males... tem bens... e há a esperança. E há uma constante tentativa de transgressão dos limites humanos...
Beijo. Terno.
...gostei
Intenso!
Passei para te conhecer...
Beijos
Um agradecimento sincero a todos pela visita e pelo carinho.
Beijinhos.
Vim através do blog do poeta Nilson e valeu a pena. Belíssimo o seu dizer poético. Gostei muito.
Um abraço.
Quanta gentileza, MCampos, deixa-me sem palavras...
Obrigada pela visita, foi uma honra para mim.
Volte sempre!
Beijinho.
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