turvam-se-me os olhos se te penso
e te evoco no infinito de mim
no zénite fugidio da vida
doem-me os passos se te busco
nas serranias intangíveis
que habitam o meu ser
cala-se o verbo se te relembro
timbre eterno deste meu colo
atormentado de te querer
morre-me a alma por te saber
meu trilho essencial
meu eterno pasto
tão aquém de mim
alexandra, fevereiro, 2011
5 comentários:
Só alguém muito especial, tem na alma a poesia tanta, capaz de dizer do ser amado
"
(...)
meu trilho essencial
meu eterno pasto! (...) "
Gosto tanto do que escreves, Alexandra, e quando te sinto de regresso nem imaginas o quanto isso me satisfaz.
Obrigada! e.... fica!!!
Um beijinho muito grande
Que bom que voltaste a publicar...
E logo um magnífico poema de amor.
Querida amiga, tudo de nom para ti.
Beijo.
Rectifico:
Tudo de bom para ti...
Obrigada a ambos pelo carinho com que sempre me brindam!
Beijinho grande aos dois.
"Meu eterno pasto", como disse Adélia Prado, "que vontade de pastar", afinal, se o amor é um lindo prado, verde e vivo, eu quero mais e me saciar dele... lindo texto Alexandra, o bloq a partir de uma palavra marca presença aqui no Poesis.
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