libertaste-me o espanto
com teu gáudio
timbrado de infinidade
apuraste as palavras
com agrados de eras remotas
e angras que não percorri
matizaste de anil
as ermidas brancas
pausadas nesse tempo
de devaneios que fruo na alma
de repente
venceste os silêncios
e caiaste o teu nome
em meu tecto cerrado
alexandra, agosto,
2011
2 comentários:
Do silêncio nascem todas as palavras depuradas e todos os poemas... de anil se cobre a poesia mais bela.
É tão bom ter-te de volta!
Beijinho para ti, Alexandra.
O que mais me impressiona neste blog, é maneira que vocês, irmãos lusos, usam o idioma português. Há muitas diferenças entre as nossas maneiras de expressar. Mas, independentemente disso, falamos a última flor do Lácio, sempre culta e bela. O Brasil ama a literatura de Portugal. Espero que vocês admirem a nossa também.. bjus
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