desabou o silêncio
deixou por fim
o absurdo que o prendia
aos cacos da alma
sepultados em mim
a dor bramiu nos meus olhos
e aludes de ti
ateiam a tua ausência
exumam o teu âmago
que já não é
explodiu o grito
no meu ser incerto
e retornaste tu
(essencial e único)
porque em mim vives
alexandra, setembro 2014
1 comentário:
Vim até aqui, Setembro de 2014, porque ainda não tinha comentado. Apesar de já ter lido este poema mais que uma vez. E que é excelente.
Mas escreve mais...
Tem um bom fim de semana, minha querida amiga Alexandra.
Beijo.
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