olha-me nos olhos
escoa no tabique
dos meus dias
e liberta com teu
hálito quente
alvores dos
aromas idos
palpitando de vida
nestes lábios que
dizem de ti
penetra-me a alma
solta-me o
sorriso das amarras
lassas que gemem
no cais
deixa-o sulcar
orientes
e encontrar a
calma
em tua abra
luzente
dá-me a tua mão
preciso-te
levante de meus ocasos
cajado nos
abismos tantos
que palmilho
devagar até ti
balsa devaneada
tão náufraga de
mim
abraça-me por fim
escuta o estalar
da dor
neste peito rente
ao teu
ora chaga
perpétua
talho eterno e
mudo
a chorar por ti
alexandra,
Março 2012
5 comentários:
A tua poesia, Alexandra, é, para mim, uma das mais belas descobertas na blogosfera.
Leio-te alma em chaga e sinto-me, tantas vezes, incrivelmente perto.
Obrigada!
Um beijinho especial... para ti que és especial, mesmo!! :-)
ps - ando a tentar escrever este comentário há dias... mas a bloguer não me deixava :-(
Alexandra, querida amiga, tem uma boa Páscoa.
Beijos.
Querida amiga, bom resto de domingo e boa semana.
Beijos.
Saudades.
Beijo.
A vida pode ter muitas formas, mas por aqui tenta-se renegar as suas amarras e viver a sua intensidade...
(Foi um prazer descobrir este espaço)
Enviar um comentário