esboço encruzilhadas
na luz difusa da alma
e na maciez da lua
deitada no meu corpo
palmilho o tempo
em busca de nós
perco -me nos recantos doces
da tua pele inventada
e a calma do teu peito
é meu porto de abrigo
minha abra sagrada
de linho e mel
folheio-te na meia-luz
e vou recolhendo na alma
o céu que mordo nos teus lábios
o gozo agitado do tormento
que derramas das mãos
que erram na escuridade
alexandra, agosto 2013
1 comentário:
Um magnífico poema.
Gostei muito.
Alexandra, minha querida amiga, desejo-te um FELIZ NATAL e um PRÓSPERO ANO NOVO.
BOAS FESTAS para ti e para a tua família.
Beijo.
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