são cálidos de
canela e anis
os odores das
noites
que guardo na
alma
mas são já remotas
as vozes que alisam
meus dias inquietos
os dedos que afagam
meu corpo lasso
marcado
de ausências
que
pungem os tesouros
selados
nesta mão
obstinadamente cerrada
hoje uma lua
desnuda
fulge na lágrima
que amansa a mão
prostrada no meu
peito
alexandra, dez. 2011
Sem comentários:
Enviar um comentário