serás tu o sopro
com que me inebrio
em horas
desmaiadas
que se afundam no
tempo
serás tu a volúpia
intensa que me
acorda
do devaneio
dormente
que me embala a
vida
serás tu a
promessa
que morde meus
lábios
e o lampejo de
vida
tão sempre
atardado
serás tu enfim
quem hoje adivinho
como batel aprazado
para resgatar meu
ser
alexandra, dez. 2011
1 comentário:
Há um aroma de promessas nos teus versos. Uma esperança ancorada a um fogo que não se estingue, apesar de tudo.
A alma é... esse barco que nunca naufraga.
Um beijinho muito grande. Gosto de te ver, no que de ti leio.
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