não quero falar de ti
nem do tempo sumidonos silêncios das palavras
que não dissemos
porque existimos ainda
na maresia azul dos oceanos
e nos arco-íris que pintámos
descuidadamente
uma e outra vez
existimos na brisa das marés
e nos passos escritos na areia
são nossas as mãos-coral
que ondulam nos recifes da memória
aí perduramos
perpétuos
nesse retiro encantado
e hoje a minha solidão
é este punhado de lembranças
alexandra, outubro 2015
10 comentários:
Qual o porquê do falar...
Nas lembranças
do princípio de tudo
A noite se ilumina
com outra claridade
E sabemos
que houve imensas palavras que não dissemos
e demasiados silêncios à nossa volta
Talvez assim se ame
uma vida sem loucuras
colorida no aceitar
e aí,
por detrás das cortinas
se esconda a verdadeira
Felicidade!
Poema muito bom e sentido,
Maria luísa
Há dias em que a felicidade nos visita
ao fim da tarde
na penumbra que aquece as mãos
e acende escombros nas lembranças,
em cada sorriso, em cada palavra, em cada beijo,
em bocas que ainda queimam e persistem!
Beijos,
AL
O amor existe nas pequenas coisas e até vive nas pequenas lembranças. Recordar é viver. Um abraço, Ana
Lembranças..... Ajudam a viver...para quem as tem....
Saudade
Não é preciso falar quando os sinais que nos cercam tudo revelam...
Magnífico poema, como sempre. Gostei imenso.
Alexandra, querida amiga, tenha um bom fim de semana.
Um abraço.
Vim reler-te...
Beijo,
AL
Voltei para ver as novidades...
Mas gostei de reler o seu excelente poema.
Tenha um bom fim de semana, minha querida amiga Alexandra.
Abraço.
Magnífica poesia. Não há arte mais emocionante que a poesia. E você é emoção. Parabéns! Excelente!
SAUDADES...!!!
AL
Como deste sinal de vida, pensei que tinhas publicado... Andas com falta de tempo e/ou de inspiração...?
Mas gostei (gosto sempre) de reler o teu excelente poema.
Boa semana, querida amiga Alexandra.
Beijo.
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