não sei a vida
aniquilada pela flama
do dissídio carrasco
agonizante no falaz altruísmo
infectado pela indiferença
e voracidade imperantes
não te sei a ti
criatura estropiada
pela cegueira convicta
debuxo de homem
perpetuado no borrão pútrido
da tua vanidade vã
alexandra, julho,
2009
11 comentários:
"Vanitas vanitatum omnia vanitas"
"Memento mori"...
Obrigada pela visita!
As sombras nem sempre são totalmente negras, há raios de luz que brilham em escuras noites de magia.
... a vanglória dissipa-se no chão de terra da ilusão...
Beijo. Terno.
Sombras também fazem belas imagens, depende do modo como olhamos. Aliás, assim é a vida, todos vemos as mesmas coisas, mas interpretamos de formas diferentes.
Adorei conhecer melhor este teu cantinho. Muito obrigado pela visita!
tenha um ótimo domingo
beijo
A.
Nega tudo o que não tem voz
nem cor...
vive ao ritmo da poesia,
melodia suave
do amor em fogo!
Doces beijos... Alexxa!
Alexandra
Da mesma forma que a noite vem render o dia, também o sol nasce todos os dias depois de uma madrugada...
a tua poesia é uma catarse das tuas noites, basta deixares entrar o sol e sentirás a vida que recomeça!
Um beijinho e obrigada pelo teu carinho
Doce Amiga:
Controla as suas deliciosas emoções com uma beleza pura.
É bem verdade, o que expressa com adoravelmente. Um grito. Um apelo à sensatez. Harmonia do carácter profundo muito belo.
A nossa interioridade e, os possíveis gritos da Alma e coração saídos do seu profundo ser. Sentir. Estar. Fantástica.
Simplesmente, lindo...
Beijinhos de admiração pelo fascínio que expande...
Com respeito...
Beijinhos de uma pura amizade de que gosto muito...
pena
É linda...Adorei. Excelente!
Tem um blogue de delícia, magia e encanto, sabia?
Parabéns sinceros.
Um agradecimento sincero a todos os que amavelmente me visitaram e presentearam com tão gentis comentários.
Beijinhos!
Por vezes, não sabemos a vida nem os outros por esta ou aquela razão.
Vejo este teu excelente poema como um desabafo, que o senti algo mordaz, até agressivo...
Um beijo querida amiga.
Obrigada Nilson, sempre tão querido!
É um desabafo e é agressivo também - é a minha reacção a uma humanidade que me fere e que não compreendo nem aceito.
Um beijinho.
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