bebo o teu sorriso lentamente
como delícia proibida
que sacia meu ser inquieto
sou cúmplice desse olhar
a trilhar-me a pele
como dedos atrevidos
a acordar-me anseios
que incendeiam meu corpo
subitamente liberto
subitamente embriagado de ti
e então desvendas-me a alma
como pássaro rasgando o céu
alexandra, fevereiro 2013
2 comentários:
Momentos cúmplices de corpo e alma. Completos, ou quase, mas que nos desvendam.
Sempre, indiscutivelmente, belo!!
Um beijinho
E não há melhor do que o desvendar da alma...
Excelente poema, gostei imenso.
Alexandra, minha querida amiga, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Beijo.
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