aquele trigal dourado de outrora
ciciante de Zéfiros pululantes
está letárgico e taciturno
franzino de dor acutilante
que só a morte friamente inflige
a semente desfalece impotente
diante de superiores desígnios
intocáveis
irrevogáveis
o trigal agoniza lentamente
e desse horizonte de terra-mel
perdura na memória
indelével
um universo de indizível carinho
um colossal pilar de estabilidade
um amor indescritível
imanente
imutável
esses sussuros melífluos das espigas
definham no infinito das planícies
mas sobrevivem neste coração torturado
para sempre
ciciante de Zéfiros pululantes
está letárgico e taciturno
franzino de dor acutilante
que só a morte friamente inflige
a semente desfalece impotente
diante de superiores desígnios
intocáveis
irrevogáveis
o trigal agoniza lentamente
e desse horizonte de terra-mel
perdura na memória
indelével
um universo de indizível carinho
um colossal pilar de estabilidade
um amor indescritível
imanente
imutável
esses sussuros melífluos das espigas
definham no infinito das planícies
mas sobrevivem neste coração torturado
para sempre
ad eternum
alexandra, 27-04-2008
4 comentários:
Oi, andei lendo suas poesias e gostei muito. São bem escritas e traduzem os sentimentos que a alma expõe ou tenta esconder.
Beijos de Sol e de Lua.
este é um bom poema, que gosto. bastante simples.
Mais um belo poema. Pena publicares tão pouco...
Beijinhos
Obrigada a todos pelas palavras de incentivo...
S.
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