nas rugas do tempo
lavrei indeléveis
trilhos que percorri
na vida em que me acho
foram mil cavalgadas de espanto
êxtases a pinceladas gravados
essências fugidias de sândalo
que perfumaram a nossa jornada
busco-te cavaleiro-sombra
perdido numa esquina da vida
vadio em avenidas amarrotadas
por mãos descuradas de candura
neste tempo a rugas esculpido
denuncias-te no meu rosto
ora de gelhas dissimulado
e rasgas nostalgias abissais
alexandra, 2009
2 comentários:
bem legais os seus poemas,
vou seguir essse blog. Me dê uma ajudinha também... siga o meu..
http://peregrinosonline.blogspot.com/
:)
Obrigada, Peregrino, e volte sempre.
Visitei o seu blog, gostei e vou segui-lo.
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