amo-te
como Hélios ama Géia
e prenhe de ternura
a envolve num abraço
imenso e perpétuo
amo-te
como o orvalho límpido
se precipita sobre o prado
e desliza fecundo
no ventre ansioso
amo-te
como a lua ama a noite
com hálito de prata
extasiada a seduz
e a afaga de luar
amo-te
como o nascente ama o poente
bailando na noite-breu
para desabrochar autêntico
nessa dança que o perfaz
amo-te assim
hoje e sempre
alfa e ómega
de mim
alexandra, 09-02-09
3 comentários:
Sempre molto tenera
Ti ringrazio per le tue gentili parole...
Un bacio!
Gosto de te sentir de volta!
Sonho, dor, esperança e fantasia transpiram nos teus poemas...
Escreves bem e eu gosto muito de te ler.
Um beijinho
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