sábado, 20 de agosto de 2016








caem como asas quebradas
todos os sonhos incumpridos
agitam-se no fundo do tempo
e no quebrar das marés
soluçam a cada crepúsculo
esses pássaros da memória
que  ensopam de dor
a alvura quente dos lençóis



alexandra, agosto 2016







1 comentário:

Jaime Portela disse...

Belo poema.
O meus votos de um FELIZ NATAL e de um BOM ANO NOVO, querida amiga Alexandra. E que os teus sonhos se realizem todos.
Beijo.